sábado, novembro 16, 2013


FRANCO, Divaldo Pereira. Receitas de Paz. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. LEAL.
Depressão
A depressão tem a sua gênese no Espírito, que reencarna com alta dose de culpa, quando renteando no processo da evolução sob fatores negativos que lhe assinalam a marcha e de que não se resolveu por liberar-se em definitivo.
Com a consciência culpada, sofrendo os gravames que lhe dilaceram a alegria íntima, imprime nas células os elementos que as desconectam, propiciando, em largo prazo, o desencadeamento dessa psicose que domina uma centena de milhões de criaturas na atualidade.
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Se desejarmos examinar as causas psicológicas, genéticas e orgânicas, bem estudadas pelas ciências que se encarregam de penetrar o problema, temos que levar em conta o Espírito imortal, gerador dos quadros emocionais e físicos de que necessita, para crescer na direção de Deus.
A depressão instala-se, pouco a pouco, porque as correntes psíquicas desconexas que a desencadeiam, desarticulam, vagarosamente, o equilíbrio mental.
Quando irrompe, exteriorizando-se, dominadora, suas raízes estão fixadas nos painéis da alma rebelde ou receosa de prosseguir nos compromissos redentores abraçados.
Face às suas cáusticas manifestações, a terapia de emergência faz-se imprescindível, embora, os métodos acadêmicos vigentes, pura e simplesmente, não sejam suficientes para erradicá-la.
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Permanecendo as ocorrências psicossociais, sócio-econômicas, psico-afetivas, que produzem a ansiedade, certamente se repetirão os distúrbios no comportamento do indivíduo conduzindo a novos estados depressivos.
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Abre-te ao amor e combaterás as ocorrências depressivas, movimentando-te, em paz, na área da afetividade, com o pensamento em Deus.
Evita a hora vazia e resguarda-te da sofreguidão pelo excesso de trabalho.
Adestra-te, mentalmente, na resignação diante do que te ocorra de desagradável e não possas mudar.
Quando sitiado pela ideia depressiva alarga o campo de raciocínio e combate o pensamento pessimista.
Açodado pelas reminiscências perniciosas, de contornos imprecisos, sobrepõe as aspirações da luta e age, vencendo o cansaço.
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Quem se habilita na ação bem conduzida e dirige o raciocínio com equilíbrio, não tomba nas redes bem urdidas da depressão.
Toda vez que uma ideia prejudicial intentar espraiar-se nas telas do pensamento obnubilando-te a razão, recorre à prece e à polivalência de conceitos, impedindo-lhe a fixação.
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Agradecendo a Deus a bênção do renascimento na carne, conscientiza-te da sua utilidade e significação superior, combatendo os receios do passado espiritual, os mecanismos inconscientes de culpa, e produzes com alegria.
Recebendo ou não tratamento especializado sob a orientação de algum facultativo, aprofunda a terapia espiritual e reage, compreendendo que todos os males que infelicitam o homem procedem do Espírito que ele é, no qual se encontram estruturadas as conquistas e as quedas, no largo mecanismo da evolução inevitável.

FRANCO, Divaldo Pereira. Receitas de Paz. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. LEAL.

sábado, novembro 02, 2013

GÊNERO TEXTUAL: CONTO - ALUNOS DO 6º ANO




A cigana e o espanhol

                Era uma vez
, uma moça de uma aldeia de ciganos. Era a moça mais bonita, extrovertida, alegre que tinha na aldeia. Todos os rapazes se encantavam por ela, mas nenhum era bom o suficiente para ser seu marido. Seu nome era Esmeralda.
                Esmeralda tinha a esperança de um dia encontrar um homem que a amasse e lhe desse o necessário para que os dois vivessem juntos e felizes. Seu pai vivia lhe dizendo para que arrumasse um marido logo, antes que ficasse velha, e, também dizia que queria netos, mas Esmeralda falava:
                ¾ Meu pai, não sei se vou poder lhe conceder esse pedido que me faz.
                ¾ Seu pai perguntou: Por que minha filha?
                ¾ Ah, meu pai não desejo filhos, apenas desejo ter um homem que me ame, me respeite e que seja bom marido pra mim.
                ¾ Minha filha se é o que tu desejas. Não posso lhe forçar a ter uma obrigação que talvez, não darás conta de cumpri-la.
                Um belo dia, Esmeralda e seu adorável cachorro Kilate, passeando na floresta encontraram um belo e educado rapaz. O rapaz ficou encantado com a beleza de Esmeralda, então ele parou Esmeralda e perguntou:
                ¾ O que um bela moça como você faz aqui sozinha?
                Ela respondeu: Ora moço, é que às vezes gosto de passear sozinha na floresta para pensar na vida!
                Ele disse: Não tens medo?
                ¾ Não! Respondeu ela.
                Ele enamorado de sua beleza disse:
                ¾ Perdoe a minha indelicadeza, como se chama?
                ¾ Meu nome é Esmeralda. E você como se chama?
                Ele respondeu: Eu me chamo Alerrandro! E em seguida, perguntou: Posso lhe acompanhar até sua casa?
                ¾ Esmeralda respondeu: Claro, será um prazer!
                Eles foram andando e conversando até que estavam chegando à aldeia de Esmeralda.                 Da aldeia seu pai os avistou e pensou: Agora, Esmeralda arranjou um pretendente.
                Quando Esmeralda e Alerrandro chegaram à aldeia foram logo se despedindo, mas Alerrandro perguntou antes:
                ¾ Quando poderei vê-la de novo?
                Ela disse: Se quiseres poderás me ver todos os dias!
                Alerrandro alegrou-se em ouvir aquilo, e foram passando os dias e todos os dias, eles se viam. Até que um dia o pai de Esmeralda, perguntou a Alerrandro:
                ¾ Gosta da minha filha?
                ¾ Sim, gosto muito. Respondeu Alerrandro.
                ¾ Quer se casar com ela? Perguntou o pai.
                ¾ Sim, desejo muito me casar com Esmeralda. Respondeu ele.
                ¾ Pois bem, terás de me trazer o mais belo cavalo selvagem que encontrará na floresta, concordas?
                ¾ Sim.
                No outro dia Alerrandro foi à busca do cavalo e no mesmo dia conseguiu pegar um cavalo. Depois levou o belo cavalo a Esmeralda, mas antes falou ao pai de Esmeralda:
                ¾ Cumpri com o que me mandaste fazer, agora, me conceda a mão de sua filha para me casar com ela?
                ¾ Sim. Respondeu ele.

                Quando foi no outro dia Esmeralda e Alerrandro se casaram, fizeram uma festança e foram muito felizes.